A expressão “dívida ativa” pode causar apreensão em muitos contribuintes, por isso compreender o que ela significa é básico para evitar dores de cabeça com o fisco.
Trata-se de uma pendência que ultrapassa o atraso comum de pagamentos e se torna uma dívida formalmente inscrita pelos órgãos públicos, podendo gerar sérias consequências legais e financeiras.
Em outras palavras, a dívida ativa representa tributos e outras obrigações não quitadas junto à União, aos estados ou aos municípios que foram encaminhadas para cobrança judicial ou administrativa.
Quando uma pessoa física ou jurídica deixa de pagar impostos, taxas ou multas, o governo inscreve esse débito na dívida ativa e pode iniciar um processo de cobrança.
Saber como ela funciona e quais os seus impactos é fundamental para manter a saúde financeira em dia, evitar restrições no CPF ou CNPJ e garantir que sua empresa ou patrimônio não seja afetado.
Neste artigo, vamos explicar o conceito de dívida ativa, suas consequências e o passo a passo para consultar e regularizar a situação. Confira abaixo!
O que é dívida ativa?
A dívida ativa é composta por créditos que o poder público tem a receber de contribuintes inadimplentes. Isso inclui tributos como IPTU, IPVA, IR, ISS, multas administrativas, taxas de serviços e outras obrigações legais que não foram pagas no prazo.
Após esgotadas as tentativas amigáveis de cobrança, os débitos são encaminhados para a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (no caso da União) ou para órgãos estaduais e municipais equivalentes.
A partir daí, o contribuinte passa a constar nos registros de dívida ativa, podendo ter o nome incluído em cadastros de inadimplência, como o Cadin, ou protestado em cartório.
A inscrição na dívida ativa (saiba como evitar!) transforma a pendência em uma dívida pública ativa, com status jurídico que permite ações como penhora de bens, bloqueio de contas e protestos judiciais. Por isso, é importante ficar atento a notificações e tentar resolver o débito o quanto antes.
Tipos de dívida ativa
Existem dois tipos principais de dívida ativa:
- Dívida ativa tributária: relacionada a impostos, taxas e contribuições não pagas.
- Dívida ativa não tributária: inclui multas administrativas, indenizações, aluguéis e outras obrigações não fiscais.
Impactos da dívida ativa
Estar inscrito na dívida ativa pode gerar sérios prejuízos, tanto para pessoas físicas quanto para empresas. As principais consequências:
- Restrições no CPF ou CNPJ: o nome do devedor pode ser inscrito em cadastros restritivos, dificultando o acesso a crédito, financiamentos e contratos.
- Ação judicial: o débito pode ser executado judicialmente, resultando em bloqueio de contas bancárias, penhora de bens ou leilões judiciais.
- Juros e multas: os valores inscritos na dívida ativa são acrescidos de encargos legais, tornando a dívida maior com o tempo.
- Impedimentos fiscais: empresas com dívidas ativas podem perder certidões negativas e enfrentar dificuldades para participar de licitações ou obter benefícios fiscais.
Ignorar a dívida ativa não é uma opção. O ideal é agir rapidamente para evitar que o problema se transforme em uma cobrança judicial ou prejudique o seu patrimônio!
Como consultar a dívida ativa
Consultar se há inscrição em dívida ativa é um procedimento simples e pode ser feito online:
- União (PGFN): acesse o portal Regularize (www.regularize.pgfn.gov.br) e faça a consulta com CPF ou CNPJ.
- Estado: acesse o site da Secretaria da Fazenda do seu estado e procure pela área de dívida ativa.
- Município: visite o site da prefeitura, onde normalmente há uma seção para consulta de débitos.
É importante ter os dados pessoais ou da empresa em mãos, como CPF/CNPJ, número do processo ou do débito. Além disso, alguns órgãos oferecem aplicativos e canais de atendimento para facilitar a regularização.
Caso a dívida esteja realmente inscrita, será possível consultar o valor atualizado, a origem da dívida e as opções de pagamento ou parcelamento.
Como regularizar a dívida ativa
Após identificar uma dívida ativa, o próximo passo é regularizá-la. Existem algumas alternativas para isso, como:
- Pagamento à vista: muitas vezes, é possível quitar o valor com desconto em juros e multas.
- Parcelamento: diversos órgãos públicos oferecem programas de parcelamento da dívida, como o Refis.
- Negociação direta: em alguns casos, é possível negociar diretamente com a procuradoria responsável.
- Defesa administrativa ou judicial: se houver erro ou ilegalidade, o contribuinte pode recorrer e contestar a inscrição.
Regularizar a situação evita que o débito evolua para medidas mais graves, como protestos judiciais ou bloqueio de bens. Além disso, permite recuperar o acesso a créditos, certidões e benefícios fiscais.
E lembre-se: manter a contabilidade em dia e contar com apoio de um contador de confiança é indispensável para prevenir a inscrição em dívida ativa e lidar com eventuais pendências de forma eficiente.
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O fato é que a dívida ativa é uma realidade que pode afetar negativamente a vida financeira de pessoas e empresas. Compreender seu funcionamento, saber como consultar e, principalmente, agir para quitar o débito é o melhor caminho para evitar prejuízos maiores.
Se você está com dúvidas sobre débitos em dívida ativa ou precisa de auxílio para regularizar a sua situação fiscal, entre em contato com nossa equipe especializada.