A carga tributária no Brasil pode ser um verdadeiro pesadelo para os empreendedores devido à complexidade, burocracia e custo. No entanto, um bom planejamento tributário pode ajudar a tornar todo o processo mais simples e prático. Não sabe como fazer? Não se preocupe! Neste artigo especial, iremos te ensinar a fazer um planejamento tributário eficiente.
No entanto, é importante ter o auxílio de um contador durante o processo de planejamento tributário para otimizar os resultados e evitar problemas como o Fisco.
O que é planejamento tributário?
O planejamento tributário (ou elisão fiscal) é um conjunto de ações e estudos que são elaborados com o intuito de reduzir a carga tributária de uma empresa dentro da legalidade.
A partir de uma análise, os contadores avaliam as características do negócio e orientam os gestores nas tomadas de decisões em relação ao pagamento dos impostos.
Como fazer um bom planejamento tributário?
Planejar é muito mais do que, simplesmente, montar um calendário. Um bom planejamento estratégico deve orientar o gestor sobre as condições atuais, esclarecer objetivos e metas, além de traçar os melhores caminhos para alcançá-los.
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Para isso, é fundamental conhecer as regras tributárias. Dessa forma, é possível ampliar as possibilidades de atuação da empresa, além de poder aumentar a lucratividade ao maximizar os ganhos, reduzindo as despesas com tributos, o que pode tornar a empresa mais competitiva no mercado.
Conheça agora o passo a passo para preparar o planejamento tributário da sua empresa:
1. Coleta de dados
O primeiro passo para uma análise consistente antes de iniciar o planejamento é levantar todas as informações sobre a empresa em questão. Deve ser feita uma reunião entre os funcionários de contabilidade e administrativo para coletar dados sobre:
– porte e estrutura da empresa;
– atual enquadramento tributário;
– atividades operacionais, administrativas, contábeis e financeiras.
Essas informações auxiliam na tomada de decisão em relação ao melhor enquadramento tributário para a empresa, além de que os tipos de produtos e serviços comercializados também repercutem diretamente na tributação.
2. Análise da natureza jurídica e enquadramento
Atualmente, existem 25 tipos de natureza jurídica (formato legal da empresa) e enquadramentos possíveis. Entre eles, estão:
– Sociedades Anônimas;
– Sociedades Mistas;
– Sociedades Limitadas (LTDA);
– Empresário Individual (EI);
– Empresário Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI);
– Cooperativas;
– Empresas de Pequeno Porte (EPP);
– Microempresa (ME);
– Microempreendedor Individual (MEI).
3. Análise e escolha do regime tributário
Após a análise da natureza jurídica, é hora de analisar e escolher o melhor regime tributário. A partir do regime tributário, você saberá como, quanto e quando os tributos devem ser cobrados da sua empresa.
Conheça os regimes tributários utilizados no Brasil:
– Simples Nacional: exclusivo para micro e pequenas empresas;
– Lucro Real: obrigatório para quem fatura mais de R$ 78 milhões ao ano;
– Lucro Presumido: tem alíquotas específicas para cada lucro apurado.
4. Elaboração do planejamento tributário
Após a análise de todos os dados e a definição da natureza jurídica e do regime tributário, é a vez de identificar como gastar o mínimo com impostos dentro da legislação vigente no país.
Para isso, você deve avaliar criteriosamente os tributos que incidem sobre seu tipo de negócio em relação aos produtos e serviços comercializados, além do tipo jurídico e regime tributário escolhido.
É importante também que você defina objetivos claros em relação à tributação da empresa e os caminhos que devem ser seguidos.
5. Revisões periódicas e ajustes no planejamento tributário
Sempre faça revisões constantemente. Dessa forma, você poderá fazer ajustes rápidos e otimizar os seus resultados durante o ano. Por isso, tenha o hábito de convocar reuniões frequentes com sua equipe contábil e administrativa para verificar o andamento do planejamento.
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