skip to Main Content
Simples Nacional, Lucro Presumido Ou Lucro Real: Como Escolher O Regime Certo E Economizar Em Impostos

Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real: como escolher o regime certo e economizar em impostos

Escolher o regime tributário de uma empresa é como escolher a fundação de uma casa. Uma decisão errada no início pode comprometer toda a estrutura do seu negócio, resultando em custos mais altos, menor lucratividade e até mesmo riscos fiscais. 

Muitos empresários tomam essa decisão com base em “achismos” ou simplesmente seguindo o que a maioria faz. Esse é um erro que pode custar milhares de reais todos os anos. 

No Brasil, temos três opções principais: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Para ajudá-lo a entender o terreno onde você está pisando, vamos desmistificar cada um desses regimes e mostrar como tomar a decisão mais inteligente para a sua empresa. 

Confira abaixo!

Simples Nacional

O Simples Nacional é o regime mais popular entre as micro e pequenas empresas, e seu grande atrativo está no nome: a simplicidade. Ele unifica o pagamento de oito impostos diferentes em uma única guia mensal, o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).

Este regime é ideal para negócios que estão começando, microempresas e empresas de pequeno porte com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões

É particularmente vantajoso para aquelas com custos relevantes de folha de pagamento, pois podem se beneficiar do Fator R para obter alíquotas mais baixas.

No entanto, a simplicidade pode ter um preço alto. As alíquotas do Simples são progressivas e calculadas sobre o faturamento bruto, não sobre o lucro. Se a sua empresa tem uma margem de lucro muito apertada, você pode acabar pagando muito imposto sobre um dinheiro que efetivamente não lucrou.

Outra desvantagem é que o Simples Nacional possui uma série de restrições. Empresas com sócios no exterior, com débitos fiscais ou que atuam em certas áreas não podem optar por este regime. 

Além disso, ele não permite o aproveitamento de créditos de PIS/Cofins, o que pode ser uma grande desvantagem para alguns setores.

Lucro Presumido

O Lucro Presumido é um regime intermediário entre a facilidade do Simples e a complexidade do Lucro Real. Este regime é altamente vantajoso para empresas cuja margem de lucro real é superior à margem de presunção definida pelo governo. 

Para a maioria dos serviços, por exemplo, a presunção de lucro é de 32%. Se seu negócio de serviços tem uma lucratividade real de 40% ou 50%, você pagará imposto apenas sobre os 32%, o que gera uma grande economia.

A principal vantagem é a previsibilidade e uma complexidade contábil menor do que a do Lucro Real. O cálculo do PIS e da Cofins também é mais simples, pois segue o regime cumulativo, ou seja, não há aproveitamento de créditos, mas as alíquotas são mais baixas.

A grande desvantagem aparece quando a margem de lucro da empresa é inferior à da presunção. Se a sua empresa de serviços lucrou apenas 10% em um trimestre, ela ainda pagará IRPJ e CSLL como se tivesse lucrado 32%. Mesmo que a empresa opere com prejuízo, o imposto será devido.

Por isso, o Lucro Presumido exige uma análise criteriosa da estrutura de custos e da lucratividade do negócio. Ele pode ser o regime mais econômico para alguns e extremamente caro para outros, mesmo dentro do mesmo setor de atuação.

Lucro Real

O Lucro Real é o regime tributário mais complexo, mas também o mais justo e preciso.

Nele, o IRPJ e a CSLL são calculados sobre o lucro líquido efetivamente apurado pela contabilidade da empresa, após o ajuste de todas as receitas, custos e despesas. Em outras palavras: você só paga imposto sobre o que realmente lucrou.

Este regime é obrigatório para empresas com faturamento anual superior a R$ 78 milhões e para alguns setores específicos, como bancos. No entanto, qualquer empresa pode optar por ele. É a escolha ideal para negócios com margens de lucro muito apertadas, que operam com prejuízo ou que possuem muitos custos operacionais.

A principal vantagem do Lucro Real é a justiça tributária. Se a empresa teve prejuízo em um período, ela não pagará IRPJ e CSLL. Além disso, este prejuízo pode ser compensado com lucros futuros, abatendo o imposto a pagar nos próximos anos.

Outro grande benefício é a possibilidade de aproveitar créditos de PIS e Cofins no regime não cumulativo. Empresas que compram muitos insumos ou têm despesas com aluguel, energia e frete, como e-commerces e indústrias, podem reduzir drasticamente o valor desses tributos.

A desvantagem é a sua alta complexidade. O Lucro Real exige uma contabilidade extremamente rigorosa, organizada e em conformidade com todas as normas. Qualquer erro na apuração dos custos ou despesas pode levar a autuações fiscais severas.

A resposta final

Após entender cada regime, fica claro que não existe uma resposta única para a pergunta “Qual é o melhor?”

O regime ideal para o seu CNPJ não é o mesmo do seu concorrente. A escolha depende de uma análise multifatorial que considera seu faturamento, folha de pagamento, margem de lucro, despesas operacionais e planos de crescimento.

A única forma de tomar uma decisão 100% segura e baseada em fatos é através de uma simulação numérica. 

Um contador especializado irá projetar os resultados da sua empresa para o próximo ano. Em seguida, ele aplicará as regras de cada um dos três regimes sobre essa projeção.

O resultado será um relatório comparativo claro, mostrando em reais quanto sua empresa pagaria de imposto em cada cenário. 

Com essa informação, a decisão deixa de ser um “achismo” e se torna uma escolha puramente estratégica. É o investimento com o maior e mais rápido retorno que um empresário pode fazer.

Essa análise pode revelar que a mudança de regime pode gerar uma economia de dezenas ou até centenas de milhares de reais por ano. É um dinheiro que pode ser usado para contratar mais, investir em tecnologia ou simplesmente aumentar a retirada dos sócios.

Não subestime o poder dessa decisão. Dedicar tempo e recursos para fazer a escolha certa é o que diferencia as empresas que prosperam daquelas que apenas sobrevivem, pagando mais impostos do que o necessário.

A escolha do regime tributário é a decisão financeira mais crítica que um gestor toma anualmente. Fazer essa escolha sem uma análise profunda é como navegar no escuro, com um alto risco de colidir com custos inesperados.

Quer ter 100% de certeza na sua decisão? Solicite uma simulação personalizada e descubra qual regime tributário trará a máxima economia para o seu CNPJ.

This Post Has 0 Comments

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Recomendado só para você
Enquanto a maioria dos seus concorrentes só vai se preocupar…
Cresta Posts Box by CP
html, body { margin: 0; padding: 0; font-family: Poppins; font-size: 1em; line-height: 1.5; background: #F4F4F4; }
ATENDIMENTO
(24) 3025-8700
E-MAIL
clique aqui
ENTRAR EM CONTATO